quarta-feira, 25 de junho de 2008

"Diz-que-direi ao senhor o que nem tanto é sabido: sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois."

Grande Sertão: Veredas

2 comentários:

Eliza Araújo disse...

que trecho mágico.

devo avisar que as minhas figuras são das mais simplesinhas. sempre que amo (esse amor mesmo do qual vimos falando) acho que ganho mais do que dou, que ser tão óbvia assim (como eu sou) só pode servir para o tranco da parte prática da vida.

cabritos (capricornianos) são dramáticos. :P

quanto ao comentário sobre os textos, eu disse a um amigo uma vez que tenho a impressão de que leitores são melhores que filhos.. portanto, aqui vai o meu melhor abraço.

Rose Marques disse...

Elerê!
Comentário assim é presente...